[Verso 1: Rany Money]
Sina sofrida banida e bandida, reclina a cabeça pra fugir da mira
Admita e não minta se cala e admira que o jogo nós vira, cuidado com a mina
Terrestre, minha vida os aéreos é na pista o que escuta a minha rima metralha, até vibra
Restrita a quem pira na brisa sem birra respira e acredita na trilha da soberania
Do povo, de um jeito que ninguém nunca imaginou
O governo me escravizou, parece que ninguém nunca avisou
Só avistou sua forma de mandar caô
E perpetuou a miséria na esfera não por amor
Imperialismo caótico da ódio, mórbidos negócio, sistema ilusório
E só buscam petróleo notórios sórdidos num surto de insultos por lucros sólidos
Bucólico olhos se perdem no ócio, o que eu quero não posso, quebram seus ossos
E revistam seu dormitório por tóxicos e fazem da corrupção o melhor negócio
Pra nós só sobra os destroços e ainda querem falar de bons modos
Não modos de agir e sim de florir o jardim de din dos sócios
Te acertam e derrubam do pódio, te querem com cash sem dreads e sóbrio
Mas nunca argumentam e alimentam a igualdade, humildade, verdade pros próximos
[Ponte: Ari e Cert]
Cause the cops won't go, going under my flow
Busted with no dope, against babylon world
Is full of murda... (2x)
[Refrão]
Mas eles nem querem saber o que eu faço aqui
E querem de todas as formas nos destruir
Como a Fênix, das cinzas eu vou ressurgir
Babilônia, com a sua fúria vai cair
Mas eles nem querem saber o que eu faço aqui
E querem de todas as formas nos destruir
Como a Fênix, das cinzas eu vou ressurgir
Babilônia, com a sua fúria vai explodir
[Verso 2: Cert]
Ôh vida, porque tu és assim?
Sofrendo desde o início, apanhando até o fim
Sem nenhum dim dim, mesmo assim com green, do gogrin
Importado sim, direto pra mim, tim tim
Brindei zangão, pois não têm champagne não
Com 88 e 51 vou para o chão
Igualzin o Sansão, tiraram os meus cabelos
Mas ainda tô com a força porque eu sou verdadeiro
Brasileiro nato, revolucionário fato
Te forneço a minha mão e tu já que levar meu braço
Se dedos eu porto dez, mas nenhum deles nunca aponta
Queimadão na ponta, de tanto fumar as pontas
Ronda os cana, a grana conta, com os playboy a porrada lombra
Várias canela voadoras te jogam no rio de lontra
Entra em coma, toma bomba, numa R1 tu monta
Bate de frente com um Honda, tua cabeça fica tonta
Fecha a conta, mão-de-onça, de pantera
Eu to com a garra de Tandera, e a ponta do dedo amarela, fera...
Na erva, galera, sequela, viela, favela, fumando uma vela
Panela de pela, na testa canela, cadela de tela, novela de merda
Na roda quebraram o bong, conserta com durepox
Dou nó em pingo de água vestindo luva de boxe
Rasparam meus fortes locks, viajo pro coffe shop
Cof cof tosse, panela de ácido inox!
[Refrão]
[Verso 3: Maomé]
Fatos amargos, fatos passados e argumentados
Fatos abstraídos na queda do réu primário
Desorientado entocado num abrigo, suspiro um novo inimigo, bandido banido
Agindo de um ser negativo e no gatilho explode no ouvido do velho vicio vestígio de seu vazio
Praticando o terrorismo fictício
Não tem como me iludir com esse bando de caô
Vice-verso por todos os lados espalhando horror e terror
''Eu peço por favor!''
Reflexões antes de fazer seu questionamento
Eu não entendo mermo vendo, mermo tendo e mermo sendo
O desenvolvimento do talento
Atento a tempo a todo momento vivendo certos acontecimentos
O que se faz a lenda, hoje é problema verdadeiro
É a união de coração sem interesse é o que eu não vejo
Vagabundo, eu tô cabreiro
[Refrão] + [Ponte]