[Refrão x2: Spinardi]
A tempo somos nós, admito
Damassa Clan, mente sã, não é pouco tempo
A tempo somos nós, admito
Do underground ao mainstream, Damassa Dream Team
[Verso 1: SPVIC]
A gente de um sistema que requer trapaça
Cultura escassa, eu vim viver irmão! Então não se faça
Eu perdi a graça, mas
Encontrei em meio a farsa do milênio
Um novo meio de convênio com a minha fé
É, então vai vendo!
Os que me querem ou que aderem o motivo, pô
Não espere um impulsivo dispor mais regras na tribo
Somos parte de um livro
Escrito pelos sentidos, em busca de paz
De algo mais desenvolvido
Amigo, te digo que estou em mil lugares e ampliei o sentido
Despido de dores, brindo, se sirvo de ombro amigo
Deus me deu a dificuldade
A maldade eu reciclo, distinto, eu primo pelo que já foi extinto
E sinto que só fora da triagem
Não vi vantagem em oito horas de serviço diário
Pra uma passagem sem incentivo, a imagem do esquecido
A luta dos partidos é pelos mantidos
No suborno da camaradagem
Compreende a minha linguagem?
Eu banquei as minhas viagens
Esquecendo que cantar sobre problema
é uma abordagem necessária
A miragem da solução, além da razão
Externo a função de uma sabotagem, eu sei
Sucesso é petróleo, minério pra artista
Conquista a demanda de um simplório Eike Batista
Em vista que o futuro é lucro, truta, sempre invista à vista
O palco é o chão
Do que exerce a mutação de quem se arrisca
[Refrão x2]
[Verso 2: Don Cesão]
Quem ri por último, ri melhor
Falem, falem, falem, falem mal... normal
Eu ou você, quem será o pior?
Cale-se, cale-se, cale-se no final
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Nunca vi ovelha negra presa na coleira
Foge a regra, nóis na tela, nóis na trilha da novela
Veja além da minha olheira
E a pupila dilatada de segunda a segunda-feira
Amor, ódio, som no rádio
Você chama de flow, eu chamo de plágio
E já que tá tendo tédio, paguei pra ver
Num tá tendo remédio, liguei minha TV e me vi MC, e daí?
Desliguei e permaneci... Foda-se!
[Interlúdio x2: Qualy]
Levantem seus copos pro alto
Haikaiss, Damassa Clan, chegou tomando de assalto
Levantem seus copos pro alto
Don Cesão, Damassa Clan, chegou tomando de assalto
[Verso 4: Spinardi]
Dor sei que vem pra me testar, o ódio pra me sugar
Conclusões são tombos e o destino é o que te mata, sim
Repare nas macas, mesmo estando ausente
Eu chego antes, muito antes que pense em supor
Meu amor pela luta destaca
Faço estrago aqui
Já preparei o ouvido pro dog latir
Revisando os temas pra somar com os problemas de cá
Tô escutando a voz do povo, a que desafina
Quem fala muito vive muito de blá-blá-blá
Repare o ego convencido que vai tombar
Me fale quem vai ajudar, que mano vai levantar
Se a luta de valores segue em primeiro
Só vejo ela nítida, mirabolar
Mesmo assim, mesmo assim
Conquistei meu espaço no espaço
Que alguns manos cederam pra mim
Mesmo assim, mesmo assim
{Scratches: "Sozinho? Que nada, são vários na parada"}
[Verso 5: Qualy]
Me falaram pra eu ser o que eu quiser, eu quis ser um czar
Cuida do teu império aqui o fogo não cessa!
Aí, tio Sam, sou fã e tal
No rap, eu vim pra te honrar e Doctor MCs me deu o aval
Criando pitbull no meu quintal mental, é o caos
É seu inferno, minha companhia do flow (flow)
Nervo vital!
Espero muito, afinal, já esperei muito
Afinal, domínio imparcial, a van tá com pressa
Então, motor pisa no pedal
Mais um dialeto letal, cobrando meu direito autoral
Rap nacional na suíte presidencial, que tal?
Eu quero dez garrafas lá no meu backstage
Liberação pelas mais sete mocadas no case
Esperando o milagre, paciência e o fato se fez
E nem se assusta com o sonho
Que o travesseiro é de purple haze